Mulheres que Matam

AUTOR:
Tyszka, Alberto Barrera

TRADUÇÃO:
Catalão, Marco

ILUSTRAÇÃO:
Gevaerd, Sabrina

Editora:
É Realizações

Gênero:
Literatura

Subgênero:
Literatura Estrangeira

Formato:
14 x 21 cm

Número de Páginas:
248

Acabamento:
Brochura

ISBN:
978-65-86217-10-0

Ano:
2021
Tags:
romance, mistério e suspense

Mulheres que Matam

R$65,90

Sinopse

Em Mulheres que Matam, Alberto Barrera Tyszka vai da simples literatura ao profetismo. O livro conta a história da reconstrução que Sebastián, juntamente de uma estudante de jornalismo, Elisa Naranjo, faz dos últimos dias de sua mãe, Magaly Jiménez, que fora encontrada sem vida em seu apartamento. O fim dela foi o mesmo de muitas outras mulheres da época: suicídio. Sebastián estava afastado de sua mãe havia anos, pois estudava em Los Angeles, nos Estados Unidos. Após o enterro de Magaly, ele é informado de um bilhete de despedida deixado por sua mãe. O bilhete e o apartamento são as únicas pistas que Sebastián tem para conhecer a mulher que pensava saber tudo a respeito, mas que descobrira que não sabia nada. A história contém ecos de distopias orwellianas e fantasias kafkianas. Tyszka trata de temas caros aos nossos dias, como totalitarismo, cumplicidade da mídia, o papel da literatura na formação do indivíduo e até mesmo questões relacionadas ao feminino, sem perder o fio da meada. O autor resiste à tentação de transformar seu romance em um ensaio e, com isso, demonstra um domínio da técnica que justifica seu sucesso.

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SOBRE O LIVRO

O livro se passa em uma cidade assolada pela violência e pela fome, que jaz nas mãos do Alto Comandante, um governante – com ares do Big Brother orwelliano de 1984 – que a todos controla. Após o suicídio de sua mãe, Magaly Jiménez, Sebastián, juntamente de Elisa Naranjo, uma estudante que está documentando histórias de mulheres que se suicidaram, tentam reconstruir seus últimos dias. Para Elisa, essa reconstrução irá auxiliar a entender o que aconteceu com Magaly e, desse modo, construir mais um pouco de seu documentário; para Sebastián, será um modo de conhecer quem de fato era sua mãe. Quando voltou de Los Angeles para o enterro e se deparou com seu bilhete de despedida, Sebastián sentiu que não conhecia a mulher que o deu à luz.

Nessa tentativa de reconstrução do passado, eles descobrem que, em meio a todo o caos social causado pelo totalitarismo do governo do Alto Comandante, Magaly havia criado um clube do livro. Quem, em sã consciência,em uma sociedade sob domínio totalitário, decide criar um clube de leitura? Por que, diante do caos, aquelas mulheres decidiram se juntar para ler? É em torno dessas questões que Tyszka trabalha. Mulheres que Matam traz uma história curiosa que busca entender o papel da literatura em tempos de caos. Diante do caos da realidade, como a literatura pode auxiliar o ser humano a manter uma mente minimamente sã?

O título é também por si só enigmático. A história, de certa maneira, acompanha a documentação de suicídios de mulheres e possui como título Mulheres que Matam, não Mulheres que Morrem. Eis aqui a genialidade de Tyszka! O autor busca, nessa aventura literária, compreender a mente feminina diante do caos. Em certa medida, o livro possui caráter biográfico, visto que o autor, venezuelana, viveu na pele os malefícios de um governo totalitário. Mais que um romance, Mulheres que Matam é uma investigação antropológica que possui como objeto de pesquisa o feminino e a literatura.

 

Curiosidades

• É o primeiro romance de Tyszka publicado no Brasil. O autor é reconhecido por sua prosa cativante e por sua capacidade de criar diálogos envolventes, o que torna sua publicação uma grande adição ao catálogo da editora.

• O autor já é bastante conhecido por sua biografia de Hugo Chávez, o que já dá grande visibilidade ao lançamento.

• O livro conta com posfácio do professor doutor João Cezar de Castro Rocha e tradução de Marco Catalão.


SUA LEITURA SERÁ ESPECIALMENTE PROVEITOSA PARA:

• Interessados em literatura.

• Interessados em narrativas de investigação, distopias e gêneros afim.

• Curiosos sobre temas relacionados a antropologia, feminismo, autoritarismo, totalitarismo e América Latina.