Graduado em História pela McGill University e em Política, Filosofia e Economia por Oxford, prosseguiu com os estudos de mestrado e doutorado na universidade inglesa, sob a orientação de Isaiah Berlin e G. E. M. Anscombe. A princípio concentrado em Filosofia da Linguagem, em especial Wittgenstein, Taylor somou a um rigoroso treinamento em filosofia analítica um conhecimento aprofundado das obras de filósofos alemães e franceses, como Hegel, Heidegger e Merleau-Ponty. Destacou-se nos estudos em filosofia social e filosofia e ciência políticas, tornando-se um nome de relevo no escopo do comunitarismo e atuando também como político no Canadá. Católico praticante, tem investigado o fenômeno do secularismo, o que lhe valeu o Templeton Prize em 2007. Também recebeu o Kyoto Prize (2008), considerado o Nobel japonês; dividiu com Jürgen Habermas o John W. Kluge Prize de 2015, prêmio oferecido pela Biblioteca do Congresso americano com a intenção de contemplar áreas não abrangidas pelo prêmio Nobel; e inaugurou, em 2016, a lista de laureados do Prêmio Berggruen. Em sua carreira, mantém diálogos frutíferos com variados pensadores, como Habermas, Alasdair MacIntyre, John Milbank, Quentin Skinner, Robert Bellah, Will Kymlicka e Richard Rorty, este último tendo dito a respeito de Taylor: “é um dos melhores filósofos no continente e um dos seus mais atentos políticos; eu o colocaria entre os doze mais importantes filósofos que escrevem atualmente, em qualquer parte do mundo”.