Sinopse
De uma das críticas culturais e historiadoras mais respeitadas dos dias de hoje vem este exame criterioso do abismo entre dois lados da sociedade americana – uma divisão que atravessa fronteiras de classe, raciais, étnicas, políticas e sexuais. Um dos lados originou-se com a tradição da virtude republicana, e a outra, na contracultura do fim da década de 1960. Himmelfarb argumenta que enquanto a última gerou a cultura dominante de hoje – especialmente nas universidades, no jornalismo, na televisão e no cinema –, uma “cultura dissidente” continua a promover os valores da família, uma sociedade civil, a moralidade sexual, a privacidade e o patriotismo. Uma Nação, Duas Culturas explora o lugar da religião, a família e a lei na vida americana, e sustenta que embora existam muitas reclamações legítimas contra o governo, não podemos nos dar ao luxo de deslegitimá-lo. Propondo remédios democráticos para os distúrbios morais e culturais da sociedade democrática, Himmelfarb conclui que o fato de permanecermos como “uma nação”, mesmo estando divididos em “duas culturas”, é um tributo aos americanos.