SOBRE O LIVRO
A Crise da Cultura e a Ordem do Amor é um livro instigante e propositivo, que não apenas aponta um problema e o destrincha, mas propõe uma possível solução. Nessa empreitada filosófica e existencial, Sales se cobre de grandes pensadores do passado, como Sócrates, Platão e Aristóteles, até os mais contemporâneos como G. K. Chesterton, Eric Voegelin, René Girard e Miguel Reale. Para o autor, a crise cultural que nos afeta pode ser dividida em algumas crises internas, entre elas, a crise de sentido, a moral, a da formação, a da comunicação, a da ciência e, por último, a da civilização. Na primeira seção do livro, Sales explora essas crises a fim de expor o verdadeiro problema existencial que rodeia toda a nossa época: o ser humano perdeu seu rumo. Tudo está desordenado e, por mais que certas coisas aparentem ter ordem, sempre acabam por desabar. Nossa sociedade reconstruiu suas bases com madeira velha e esperou que um edifício de concreto se sustentasse com bases velhas. Como solução à crise, Sales sugere a reordenação de nossos amores e, para isso, estabelece quatro pontos centrais para essa reordenação. Eles se focam na autoavaliação e reordenação da vida moral, da social, da intelectual e, por fim, da vida espiritual. A obra de Sales, longe de ser um livro com artigos dispersos, é uma reflexão e proposta à retomada da tradição que nos formou. Um retorno às bases que abandonamos e nos trouxeram ao caos e à barbárie atuais. Não se trata de mais um livro de crítica cultural, mas de um diagnóstico de nossa sociedade e uma receita de remédio. A Crise da Cultura e a Ordem do Amor é um mapa que identifica exatamente onde estamos e uma lanterna que nos auxilia a encontrar o caminho de volta para casa.
Curiosidades
• O autor possui grande reconhecimento no meio intelectual brasileiro e uma ótima produção acadêmica.
• O livro dialoga diretamente com muitos autores do catálogo, tais como Voegelin, Girard, Eliot, Sertillanges e outros.
• O livro toca em temas latentes do debate público contemporâneo e elucida questões relacionadas a temas sobre guerra/revolução cultural.
SUA LEITURA SERÁ ESPECIALMENTE PROVEITOSA PARA:
• Estudantes de História, Filosofia e Teologia.
• Pesquisadores e interessados filosofia moral, crítica cultural e teologia.
• Leitores de Theodore Dalrymple, Eric Voegelin, Christopher Dawson e T. S. Eliot.
• Professores de filosofia.