Como Falar de Deus Hoje?

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AUTOR:
Hadjadj, Fabrice

TRADUÇÃO:
Sette-Câmara, Pedro

Editora:
É Realizações

Gênero:
Religião e Espiritualidade

Subgênero:
Cristianismo

Formato:
12,5 x 19 cm

Número de Páginas:
178

Acabamento:
Brochura

ISBN:
978-85-8033-415-9

Ano:
2024
Tags:
filosofia da linguagem, missiologia, apologética, teologia filosófica, críticas ao fundamentalismo, críticas ao ateísmo e críticas ao agnosticismo

Como Falar de Deus Hoje?

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Sinopse

Sejam os religiosos praticantes, sejam os estudiosos de tópicos relacionados à religião enfrentam hoje um desafio duplo. Para o ateísmo, o objeto de que eles tratam é simplesmente uma farsa; já o fundamentalismo, com que correm o risco de ser confundidos, arrogantemente considera farsa tudo o que não esteja sob o seu domínio. Um meio de contornar a dupla ameaça é recusar-se a fazer da divindade um tema. Assim agem, do lado da descrença, os agnósticos e, do lado da crença, os religiosos que escondem a sua fé. Fabrice Hadjadj, filósofo e escritor que na juventude passou do ateísmo à fé cristã, nem se satisfaz com essa desistência, nem aceita aqueles modos imprudentes de abordar os assuntos divinos. Em Como Falar de Deus Hoje?, ao invés de uma ideia abstrata cuja adesão precise ser imposta, o autor recupera a visão tradicional segundo a qual Deus é a fonte de sentido e beleza por trás de todas as coisas. Antes que de uma imposição, trata-se portanto de um convite: a algo que excede o que pode ser dito, mas que não pode deixar de ser lembrado – caso queiramos que o próprio mundo tenha a sua profundidade apreendida.

 

Como Falar de Deus Hoje? - Antimanual de evangelização é uma reflexão sobre hoje, é uma reflexão sobre Deus e é uma reflexão sobre o ato humano de falar. No livro, Fabrice Hadjadj traz à cena a inclinação transcendental manifesta já em nossa linguagem: ao nomearmos as coisas, invocamos aquilo que elas essencialmente são. O ato singelo de falar sobre elas tanto dá honra àquilo que as faz ser como clama por que seja vencido o mal que as impede de ser em plenitude. Toda fala tende, assim, ao louvor e à prece. Hoje, por outro lado, quando sobram meios de falar, e atinge uma extensão inédita o seu raio de alcance, nada parecemos ter a dizer. É que, justamente, falar é abordar o mistério da presença de algo, e só pode ser verdadeiro o que é dito a partir de uma circunstância, a partir de um encontro. Originado como palestra no Conselho Pontifício para os Leigos, este ensaio mostra como, aí onde a comunicação contemporânea erra, os que falam de Deus sempre floresceram e fizeram florescer. Não como arautos da verdade, mas como clowns – que desconcertam, mas apenas por serem aqueles que ainda se deixam encantar.

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