Filosofia enquanto Poesia - Sete cartas a um jovem filósofo, Conversação com Diotima, Filosofia nova e outros escritos

AUTOR:
Silva, Agostinho da

ORGANIZAÇÃO:
Pinho, Amon

Editora:
É Realizações

Gênero:
Filosofia

Subgênero:
Filosofia

Formato:
16 x 23 cm

Número de Páginas:
432

Acabamento:
Capa dura

ISBN:
978-85-8033-376-3

Ano:
2019
Pertence à coleção:
Biblioteca Agostinho da Silva

Tags:
filosofia luso-brasileira, filosofia contemporânea, metafilosofia, filosofia antiga, teatro greco-latino, filosofia da ciência e filosofia da história

Filosofia enquanto Poesia - Sete cartas a um jovem filósofo, Conversação com Diotima, Filosofia nova e outros escritos

R$126,90

Sinopse

Este livro é a primeira amostra de um tesouro: volume 1 da Biblioteca Agostinho da Silva, que publicará, em edição crítica, escritos desse grande pensador luso-brasileiro. Filosofia enquanto Poesia reúne as obras Sete Cartas a um Jovem Filósofo – uma das mais conhecidas do autor –, Conversação com Diotima e Parábola da Mulher de Loth, além de ensaios que Agostinho publicou em O Estado de S. Paulo – incluindo “Filosofia nova” –, na coleção Iniciação: Cadernos de Informação Cultural – sobre os pré-socráticos, Sócrates, Platão, Epicuro, o estoicismo, a escultura grega e a literatura latina – e como prefácios a traduções de Sófocles, Platão, Aristófanes, Lucrécio, Plauto e Terêncio. Trata-se de uma coletânea que apresenta o fazer desse filósofo e escritor. Com organização, posfácio e notas de Amon Pinho, este título conta também com prefácio de Eduardo Giannetti e com depoimentos de Eduardo Lourenço, Joel Serrão, Eugênio Lisboa e o ex-presidente de Portugal Mário Soares.

Leia mais informações sobre o livro logo abaixo da seção "OBRAS RELACIONADAS"!

  • Book trailer

  • Palestra

  • Saiu na mídia

    agostinho da silva

    O Sebastianismo de Caetano Veloso

    Revista 451 | 01 de abril de 2021

    Disponível em PDF

Leitores que compraram este livro se interessaram também por:

Mais obras de Agostinho da Silva

Obras relacionadas

SOBRE O LIVRO

Agostinho da Silva, um dos maiores pensadores de língua portuguesa do século XX, até hoje não dispunha de uma edição crítica dos seus escritos. Filosofia enquanto Poesia é o primeiro volume de uma coleção que cumprirá esse projeto. A obra reúne o conteúdo de diversos textos, incluindo três livros inteiros: Sete Cartas a um Jovem Poeta, seguidas de Outros Documentos para o Estudo de José Kertchy Navarro; Conversação com Diotima; e Parábola da Mulher de Loth, seguida de Pólicles e de um Apólogo de Pródico de Ceos. Os outros ensaios estão agrupados em três seções. Uma aborda filósofos greco-romanos, com opúsculos da coleção Iniciação: Cadernos de Informação Cultural, editada e redigida por Agostinho em Portugal: há introduções aos pré-socráticos, a Sócrates, a Platão, a Epicuro, ao estoicismo, à escultura grega (com imagens) e à literatura latina. Outra abarca clássicos da filosofia e do teatro, por meio de prefácios às traduções de Defesa de Sócrates e Críton, de Platão; Rei Édipo, de Sófocles; A Paz, de Aristófanes; Da Natureza, de Lucrécio; e A Comédia Latina, de Plauto e Terêncio. A seção seguinte traz artigos que o autor publicou em O Estado de S. Paulo sobre filosofia, ciência e mística – incluindo “Filosofia nova”.

Os textos compilados em Filosofia enquanto Poesia compreendem uma variedade de temas e de gêneros. Sete Cartas a um Jovem Filósofo introduz um personagem fictício, José Kertchy Navarro, que aconselha, numa troca de missivas, o jovem Luís Ervide, que acaba de decidir cursar a faculdade de filosofia. Após a correspondência, a personalidade do próprio Kertchy Navarro é posta em destaque, por meio de três poemas em prosa atribuídos a ele e de testemunhos pessoais que dois outros personagens fazem a seu respeito. Já Conversação com Diotima adota a estrutura de um diálogo filosófico, em que falam um estrangeiro e a sacerdotisa de nome aludido no título – personagem tomada de empréstimo do Banquete de Platão. Parábola da Mulher de Loth, Pólicles e Apólogo de Pródico de Ceos, em sequência, intercalam um discurso, um novo diálogo e uma fábula. Além disso há quinze textos, divididos em três categorias: artigos de jornal; prefácios a traduções de clássicos da filosofia e do teatro antigos; e introduções a pensadores, tradições e períodos da cultura. A liberdade, a inventividade crítica e o caráter ético da filosofia – todos assuntos nos quais Agostinho da Silva é uma referência incontornável – estão entre os tópicos centrais contemplados pelos escritos desta coletânea.

Filosofia enquanto Poesia conta com prefácio de Eduardo Giannetti e com depoimentos de quatro intelectuais ilustres: Mário Soares, ex-presidente de Portugal, em obituário que escreveu no exercício do mandato; Joel Serrão, coordenador do célebre Dicionário de História de Portugal; Eugênio Lisboa, importante crítico literário português; e Eduardo Lourenço, um dos mais prestigiados intelectuais do país, que narra como conheceu o filósofo – curiosamente, no Brasil. Entre os apêndices há também um texto autobiográfico, que o autor não chegou a publicar em vida. A Biblioteca Agostinho da Silva é coordenada por Amon Pinho, professor da Universidade Federal de Uberlândia e pesquisador do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, especialista na obra do pensador luso-brasileiro. Além da seleção e da fixação dos textos, são seus o posfácio, as notas explicativas e dois outros subsídios deste volume: a cronologia de publicação dos escritos aqui coligidos e um índice onomástico dos personagens históricos, mitológicos e ficcionais mencionados por Agostinho. Durante a leitura deste livro, tanto interessados por filosofia como interessados pela cultura luso-brasileira se fascinarão com a vida e com as ideias desse autor de gênio que, mais que meramente pensá-la, soube fazer da filosofia um modo autêntico de vida.

 

ENDOSSOS

“Agostinho da Silva foi uma das figuras máximas da vida cultural portuguesa deste século. (...) Conheci-o com os meus dezesseis anos. Fui seu aluno e discípulo. (...) Nunca esteve alinhado com escolas nem seguiu modas literárias ou culturais. Foi sempre, intrinsecamente, ele próprio: original e independente. Inclassificável. (...) Agostinho da Silva foi um homem bom, generoso, idealista, solidário. Foi um patriota da comunidade de língua e de afeto luso-afro-brasileira.”
– MÁRIO SOARES, ex-presidente de Portugal, em obituário que escreveu no exercício do mandato e que está incluído neste volume

“Agostinho da Silva é, quanto a mim, um dos maiores, senão o maior escritor da língua portuguesa contemporânea.”
– JOEL SERRÃO, historiador que coordenou o célebre Dicionário de História de Portugal, em texto de 1946 incluído neste volume

“Agostinho da Silva era a encarnação perfeita de uma existência transparente.”
– EDUARDO LOURENÇO, um dos maiores intelectuais portugueses, em texto incluído neste volume

 

CURIOSIDADES

• Agostinho da Silva foi um dos maiores pensadores de língua portuguesa dos últimos tempos.

• Mesmo assim, em nenhum país havia surgido até agora uma edição crítica das suas obras.

• Este primeiro volume da Biblioteca Agostinho da Silva traz alguns dos textos mais conhecidos do autor, como o livro Sete Cartas a um Jovem Filósofo e o ensaio "A comédia latina".

• Ao todo, Filosofia enquanto Poesia agrega o conteúdo de três livros e quinze ensaios, além de uma nota autobiográfica que permanecia inédita.

• Somando-se a isso, a obra conta com prefácio de Eduardo Giannetti e depoimentos de quatro importantes personalidades lusitanas: Mário Soares, ex-presidente de Portugal; Eduardo Lourenço, um dos intelectuais mais respeitados daquele país; Joel Serrão, coordenador do célebre Dicionário de História de Portugal; e Eugênio Lisboa, importante crítico literário.

• Agostinho foi extremamente atuante em sua passagem pelo Brasil, gerando resultados que permanecem até hoje – e que são um motivo extra para haver interessados em sua obra: por exemplo, a fundação do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia, a colaboração com Vicente Ferreira da Silva e Gilberto Freyre e a influência sobre o tropicalismo e o cinema novo.

• Nossa edição reúne diversos temas – ciência, mística, teatro greco-latino, filosofia antiga, ética, a natureza da filosofia – e variados gêneros – diálogo, parábola, epístola, ensaio – em que o filósofo luso-brasileiro se exercitou.

• O lançamento contempla também comentários a diferentes temáticas, autores e períodos de que o pensador tratou: a escultura grega, os pré-socráticos, Sófocles, Aristófanes, Sócrates, Platão, Epicuro, o estoicismo, Lucrécio, Plauto, Terêncio, a literatura latina.

• Ao mesmo tempo, o livro se unifica em torno do tema da filosofia encarada como poiesis (termo grego de onde vem “poesia”) e prática, modo de vida.

• O coordenador da coleção, Amon Pinho, é um reconhecido especialista na obra de Agostinho da Silva e assina, neste título, não só a seleção e a fixação dos textos, mas também o posfácio, as notas explicativas, a cronologia de publicação dos textos compilados e um índice onomástico das figuras ficcionais, mitológicas e históricas aludidas.

 

SUA LEITURA SERÁ ESPECIALMENTE PROVEITOSA PARA:

• Conhecedores e admiradores de Agostinho da Silva.

• Pesquisadores de temas como filosofia luso-brasileira, escritores exilados no Brasil, diálogos filosóficos, parábolas filosóficas, cartas filosóficas, metafilosofia.

• Estudantes de filosofia, letras, artes e ciências humanas. 

• Professores de filosofia contemporânea, introdução à filosofia, ética, filosofia da ciência, filosofia da ação, estética ou filosofia antiga, bem como de teatro, artes, história e letras. 

• Leitores dos intelectuais que têm textos publicados como apêndices neste livro: Eduardo Giannetti, Mário Soares, Eduardo Lourenço, Joel Serrão e Eugênio Lisboa.

• Interessados nas obras de Vicente Ferreira da Silva ou Gilberto Freyre, com os quais Agostinho manteve uma colaboração intelectual profícua.

• Estudiosos dos autores, tradições e gêneros que são comentados neste volume: a escultura grega, os pré-socráticos, Sófocles, Aristófanes, Sócrates, Platão, Epicuro, o estoicismo, Lucrécio, Plauto, Terêncio, a literatura latina.